segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

Carlos Drummond de Andrade

“Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro.
Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. “

Carlos Drummond de Andrade

Amor num beijo...



O amor é grande mas cabe no breve espaço de beijar.


Carlos Drummond de Andrade

Estranho Ímpar

Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar.

Carlos Drummond de Andrade

Eterno

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata....


Carlos Drummond de Andrade

domingo, 23 de outubro de 2011

Se as paredes falassem...gemeriam...

Braços e pernas!!!


E nesse emaranhado de pernas, braços e bocas
me perco em você, não querendo me achar
Pele, química, arrepios fazem parte
deste intenso bailar
e a vontade é de que meu corpo
ao teu se juntar
que nossas almas se tornem uma só
neste delicioso e profundo nó
Que nosso ato exploda em energia,
pois nosso sexo,
sempre foi de uma bonita melodia
versos de uma desejada poesia.
sem métrica, sem marcação
só nossos corpos
em uma perfeita confusão...

Gilson Costa

me transpasse

Tire de mim, tudo que é meu e entre.                       
cada linha, cetim, renda e seda.
desbrave, introduza, me induza a ir fundo.
ao túnel, sem luz, escuro, fundo.
profundo.
Me tire de mim e entre
me alcance
sem descanso
no vácuo
velado,
chorado,
sofrido,
o gozo
carnificina dos corpos
união das almas
sangue.
sem lacre
disfarce
me tire de mim
entre aqui me transpasse

Te levo as alturas:

Vem não tenha medo..

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tuas mãos by Pablo Neruda



Quando tuas mãos saem,
amada, para as minhas,
o que me trazem voando?
Por que se detiveram
em minha boca, súbitas,
e por que as reconheço
como se outrora então
as tivesse tocado,
como se antes de ser
houvessem percorrido
minha fronte e a cintura?
Sua maciez chegava
voando por sobre o tempo,
sobre o mar, sobre o fumo,
e sobre a primavera,
e quando colocaste
tuas mãos em meu peito,
reconheci essas asas
de paloma dourada,
reconheci essa argila
e a cor suave do trigo.
A minha vida toda
eu andei procurando-as.
Subi muitas escadas,
cruzei os recifes,
os trens me transportaram,
as águas me trouxeram,
e na pele das uvas
achei que te tocava.
De repente a madeira
me trouxe o teu contacto,
a amêndoa me anunciava
suavidades secretas,
até que as tuas mãos
envolveram meu peito
e ali como duas asas
repousaram da viagem

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Corpos, tempo e espaço!!!

Na metafísica, impenetrabilidade é o nome dado à 

qualidade

 da matéria pela qual dois corpos não podem ocupar o 

mesmo

 espaço ao mesmo tempo.   




Não sei não Newton???

domingo, 16 de outubro de 2011

Língua e a boca, poderia ser a sua na minha...


A língua felina passeia pelo céu da boca
E ela nem tem brevê...
Como gostaria que esta lascívia nave
Passeasse em meu universo.
Adentrasse meus lábios
E me vasculhasse até tocar minha alma...

Gilson Costa


o amor é cego...

by @AMenteFeminina 
Se o amor é cego, o negocio é apalpar.

 

Quero você vadia...


Quero você fêmea na minha cama
Felina, menina, safada... Dama.
Nossos corpos travando uma luta
Quero você, rainha, minha mulher... Bem puta!

Sem pudor e com muita vontade
Entregando-se de verdade,
Selvagem com intensidade
Saciando a nossa voracidade.

Quero você mulher inteira
Saboreando os nossos desejos
Para nos acabarmos em nosso cansaço

Quero você mulher faceira
Enlaçar-te em nossos beijos
Morrer e ressuscitar em teus braços

Varias vezes!!!

Gilson Costa

Nossa Loucura


Insanidade, fobia
Intensa doença mental
Suro, esquizofrenia
Somos neurose total

Seu beijo, insano
Nosso abraço, loucura
Nos dois sinônimos de danos
Sem remédio, lenitivo ou cura

Transtorno obsessivo
Por ti, sou compulsivo
Psicose que não se explica

Alucinações, delírios e sintomas
Ao seu lado potencializam e soma
Síndrome que nem Freud explica

Gilson Costa

Submissão

"Lembro minha submissão absoluta. Não ao homem. Ao amor."

Pagu

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Linguagem..texto igual, imagens diferentes

""A linguagem é uma pele: esfrego minha linguagem no outro. É como se eu tivesse palavras ao invés de dedos, ou dedos nas pontas das palavras. Minha linguagem treme de desejo."" ( Roland Barthes)

Vagabunda - Substantivo:

vagabunda: uma mulher com a moral de um homem

Calcinha...

CALCINHA

Intrínseco luar, íris a luzir
há na boca, paz, alvura
Os dentes a distinguir
entre umbigo e cintura

Qual a parte mais pura?
Os olhos tentam assumir
a direção da flor gostosura
calcinha branca a resumir

Há um tesouro a se descobrir
um cheiro de rosas inebriantes
Entorpece, não dá para fugir

Calor enredando, desejos a fluir
Reviras o teu céu e delirante
à dentes arranca o que está a cobrir!


Como pode um pedaço de pano...

guardar e esconder tamanho tesouro???

domingo, 9 de outubro de 2011

a mesma fome?

“na cama como dizer quem come, se, quando nos amamos, temos a mesma fome?”

                                                       cairo de assis trindade


Dizem que leite faz bem...qualquer leite?

Sequestro Relampago...

E mais uma vez... Eu atrás de você!

e assim ficarei...sempre que você quiser!!!


Porque se sujar faz bem...

Você...sempre na minha frente

E eu sempre atrás de você....

Meu templo desnudo...

Desnuda meu templo, para que eu faça em ti as minhas orações!

Foge, foge Mulher Maravilha...foge com o Superman...

Dizem que só penso naquilo, sera?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mal Necessário

Sou um homem, sou um bicho, sou uma mulher
Sou a mesa e as cadeiras deste cabaré
Sou o seu amor profundo, sou o seu lugar no mundo
Sou a febre que lhe queima mas você não deixa
Sou a sua voz que grita mas você não aceita
O ouvido que lhe escuta quando as vozes se ocultam
Nos bares, nas camas, nos lares, na lama.
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo, mas nem sempre atento
O que nunca lhe fez falta, o que lhe atormenta e mata
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Oferece a outra face, mas não esquece o que lhe fazem
Nos bares, na lama, nos lares, na cama.
Sou o novo, sou o antigo, sou o que não tem tempo
O que sempre esteve vivo
Sou o certo, sou o errado, sou o que divide
O que não tem duas partes, na verdade existe
Mas não esquece o que lhe fazem
Nos bares, na lama, nos lares, na lama
Na lama, na cama, na cama



Ney Matogrosso

domingo, 2 de outubro de 2011