sexta-feira, 31 de agosto de 2012

sublime vida…



Dois corpos entrelaçados
numa noite fria
a lua talvez brilhasse
sobre as nuvens cinzas ,

um anjo talvez caísse
do céu
por causa desses dois corpos
entrelaçados numa noite fria
era a vida mais perfeita
era a vida mais pura
fluindo desses dois corpos

que importa o mundo
que importa a existência
o instante do gozo sucumbia tudo
o instante do gozo renovava a vida
como se esses dois corpos
renascessem do pó

as línguas cúmplices
dormiam juntas
as pernas
se confundiam
as mãos
se uniam
num pacto de energia incontida

orgasmos, espasmos, beijos
lágrimas de felicidade
o ardor do amor
estava na boca
entre o gosto do vinho barato
entre o perfume misturado

Os dois corpos entrelaçados
miravam estrelas
eram uma só alma
um só pulsar
um só coração
uma só respiração
lá fora, o que importa lá fora
a vida estava ali
na sua essência
na sua infinitude
sublime vida

sublime vida…

Casta...




De todas as perversões sexuais a castidade é a mais perigosa.


(George Bernard Shaw)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

... o amor...



Quer que eu fale de sexo...



Quer que eu fale de sexo...
Sem nexo, é complexo.
é mais que poesia...é o roçar da pele
Que arrepia
é amar noite fora e em pleno dia
é fazer com teu corpo e meu corpo
Uma poesia
Cadencia, ritmo, respiraçãoo,
Molhar o corpo de suor
é tesão...

Adentrar em teu corpo, em tuas fendas
Fazer fantasia, fazer lenda
Percorrer suas curvas sem medo de derrapar
é te amar
Jogar-te no colchão
Na mesa, na cadeira ou no chão
Desatar todo os teus nós
Para ficarmos a sós

Alimentando nossa chama
Seja de seda ou algodãoo
Os lençois de nossa cama
Os quais você tentar desesperadamente
Agarrar
Para o prazer não te sufocar
Para no meu corpo
Nâo se afogar...

Quer que eu fale de sexo
Entre nos dois....complexo...!


Gilson Costa

CORPO E ALMA




Penetra muito mais que meu corpo 
Adentre em minha alma
Desvenda-me
Compartilha meus segredos
Embrenha corpo e alma

domingo, 26 de agosto de 2012

O problema é nosso!













E o que fazemos dos nossos corpos, nossas peles e nossos desejos.

E esta história de nossos suores se misturarem.. É problema só nosso.


Gilson Costa

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Equilíbrio



Em ti, perdi meu equilíbrio... 
Vi a vida ficar de ponta cabeça,
vi a corda bamba quebrar,
em ti me econtrei 

#gilsoncosta

Na cama, eu e você




Assumo um compromisso com você, como homem, no mínimo te carregar no colo.
Te provar e provocar, sentir você mulher, inteira, 
prender suass pernas trançadas na minha cintura, seu cabelo no meu rosto,
seu rosto colado ao a ponto de eu sentir sua respiração, seus gemidos.  
Colocar você contra a parede, abusar, usar, tudo faz parte do meu protocolo. 
Hoje eu posso tudo, vou te dizer tudo o que eu quero fazer 
e vou te fazer responder “sim”, com toda a minha safadeza e o todo meu carinho. 
Um beijo molhado, devagar, movimentos conscientes, mão atrás da nuca, 
barba roçando no seu rosto, e um “gostosa” falado bem pertinho do seu ouvido, 
daquele jeitinho que o arrepio faz você até encolher a cabeça. 
Daqui você não sai, até arrisco em dizer que daqui você não vai querer sair, 
sou convencido, convencido quando o assunto é te fazer feliz. 
Na minha cama, você, sorrindo. Sempre!

Não respondas. Peço-te não se mexa!


domingo, 19 de agosto de 2012

Imagine-se minha


Imagine-se minha
Princesa, escrava ou rainha
Imagine-se minha
Inteirinha...
Sem deixar faltar um pedaço
Te vencer pelo cansaço
Prende-la em meus braços
Prisão que irá te enlouquecer
E sair dela, não vai querer

Imagine-se minha
E minha mão a deslizar em teu corpo
Na hora do banho
Onde molhada te apanho
E sacio minhas vontades
Com força com fúria
Sem maldade
Te encosto na parede
Faço te mulher de verdade
E banho você com minha boca
E minhas te serpenteia
Inteira

Imagine-se minha
Eu beijando cada canto
Meu corpo negro
Sobre o teu branco...


Gilson Costa

Pensamentos Mortais



És meu na doce eternidade dos meus pensamentos
Na agonia da minha alma em ter-te
Na impossibilidade da distância que rege nossos caminhos incertos
Me aventuro nos meus escritos a dizer-te o que sinto
Como uma doce poetisa encantada
com sua capacidade de me deixar confusa
a cada encontro
Seu poder me encanta, as nossas diferenças me intrigam
Sua procura por mim te atrai a ti
E quando menos espero... Apareces!
Rouba minha atenção com sua atenção.
Quando a tormenta acabará?
Se é obsessão que sejamos obsecados um pelo outro
Mais se não for...:
Esqueça-me!
Não me torture!
Sou obsecada pela idéia de morder-te
E descobrir que realmente és:

Um Vampiro a Minha Espera!


Morda-me!
Malu Freitas

Intensidade,
abrigo
e calor.
Mulher
tem que ser
feita disto.


Erica de Paula

Quando te amo



Quando te amo
Nasço e morro
Renasço de cinzas
De rosas queimadas
De fogo ateado
Nas árvores dispersas.

O teu lado
O meu lado
Escondendo
O teu corpo e o meu
Das minhas fantasias
De poeta.

E subo, como poeta que sou
Ao Altar do Sacrifício
Olho numa despedida
A Via-Sacra,
Como a subida de um justo
Desprendido, na hora da partida.

Eu olho, sem saber quem sou
Sem saber quem procuro
Sem saber onde vou...

Mas olho, por detrás das árvores
A cobrirem nosso espaço
Nosso espaço de amor
Nossa cama floreada
De mil flores
Nosso respirar ofegante
A descansar,
Da luta do instante.

Abro meus olhos
Enquanto dormes
Enquanto descansas
Dos jogos de amor
Ensinados por mim,
Aprendidos a primor
Por ti...

Eu olho o submerso
Onde tantos se debatem
E se prendem
Sem salvar.

E desço, uma vez única
Para escrever meus versos
E dar a saber
Àquele que se perdeu
O caminho de regresso.

Volto ao meu mundo
Por ti que adormeces
Nos caules da ausência
E por eles, no tempo a dissolver.

Eles não sabem
Tu não sabes,
Mas não importa saber!

Há uma outra claridade
Na subida distância
Sem noite e sem vozes.

Mas importa saber
Que volto por eles
E por ti, meu Amor!

Maria luísa

sábado, 18 de agosto de 2012

 
 
 
Não foi o tempo, nem foi o vento...foram as coisas da vida, foi cada  
momento.

Pelo meu corpo, tudo pude sentir, da dor a alegria.
Ser livre, era tudo que queria.

Estava algemada, coração apertado procurando caminhos andei por todos os  
lados.

Viajei por entre lugares, decisões, desilusões.
Ja estive dentro de muitos corações.

Foi um tempo normal, parecia que a vida era tudo igual, algo vazio, como  
comida sem sal.

Das sombras me desliguei, uma luz no céu,
sempre enxerguei e foi por ela que sempre busquei.

O destino, nas estrelas escreveu você seria sempre meu e eu seria sempre  
tua.

Na ilusão, deixei me guiar pelo meu coração,
não tinha outro jeito, não havia ninguem para segurar minha mão.

Na solidão me encontrei, mas era em você que eu sempre pensei, onde quer  
que estava,no meu peito
te carregava.

Meu amor adormeceu, quando aquele ultimo beijo,
você me deu e meus labios não mais encontrariam os seus..

Encanto

 
Encanto
meu lábio unindo-se ao seu
de repente
a gente aconteceu
foi embora a minha paz
agora, quero você... Bem mais!
 
Encanto
seu corpo sobre o meu
de repente
olhou-me e tudo aqueceu
foi embora a tranqüilidade
agora, vivo imerso na saudade
 
Encanto
o dia do reencontro
seu beijo me deixa tonto
tira o ar, rouba-me o chão
se não é amor
não posso negar ser paixão
 
Gilson Costa

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Soneto de Devoção"

(Vinicius de Moraes)

Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica em meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.

Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.

Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.

Essa mulher é um mundo! — uma cadela
Talvez... — mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012



NÃO TE QUERO senão porque te quero
e de querer-te a não querer-te chego
e de esperar-te quando não te espero
passa meu coração do frio ao fogo.

Te quero só porque a ti te quero,
te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
e a medida de meu amor viageiro
é não ver-te e amar-te como um cego.

Talvez consumirá a luz de janeiro
seu raio cruel, meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego.

Nesta história só eu morro
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero, amor a sangue e fogo.

Pablo Neruda

terça-feira, 7 de agosto de 2012




"A novidade veio dar a praia

Na qualidade rara de sereia
Metade o busto de uma deusa maia
Metade um grande rabo de baleia
A novidade era o máximo
Um paradoxo estendido na areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia"

vontade infinita de ti!


sem ponto, virgulas, só exclamações!



Memorizar seu corpo, suas curvas
Impregnar em mim teu perfume
Absorvê-la pelo restante dos meus dias
Tatuar você em minha pele,
Tanta coisa para fazer, eu e você...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Não tenho idade para brincar de esconde-esconde mas adoro um pega-pega.


Rainha


Eu te nomeei rainha.
Existem mais altas que tu,mais altas.
Mais puras do que tu,mais puras.
Mais belas do que tu,mais belas.
Mas tu és rainha.
Quando vais pelas ruas ninguém te reconhece.
Ninguém vê a coroa de cristal,
ninguém vê o tapete de ouro vermelho que pisas onde passas,
o tapete que não existe.
E apenas apareces cantam todos os rios
em meu corpo,
as campanas estremecem o céu,
e um hino enche o mundo.
Somente tu e eu,
somente tu e eu,
amor meu,
o escutamos.

De Los versos del Capitán Neruda

Eu, em suas noites...

Você em minha vida.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Desejo





que toma minha alma
que doma meu corpo
me incendeia
e que me corrói por inteiro
desejo...
Que esta em meu pensamento
esta nos meus poros
e esta em mim por dentro
me toma de assalto
me faz refém
me conduz
e me faz bem...
Desejo
que encontro em cada curva
do teu corpo
que sinto no teu perfume
e me aprofundo no teu olhar
desejo...
De ter você, de te tocar
desejo
que me enlouquece
que me rejuvenesce
ilumina minha alma
me engrandece
desejo este
que meu corpo
em momento algum
esquece

Gilson Costa

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Instinto!



Instinto
Pele com pele, arrepios
É ter calor em pleno frio!

É pele com pele, atrito.
Gemido com decibéis
De um bom grito!

Instinto
É cio que nunca termina
Vontade que não se sacia

Castigo de Tântalo na vida
Ter perto e não poder ter a comida
Que sempre do seu alcance some
E nunca se mata a fome.

Instinto
Mão passando pelo corpo
Parando atrás do pescoço
Puxando-a para junto de mim
Num beijo que nunca tem fim.

Instinto!

Gilson Costa