terça-feira, 9 de julho de 2013
Me chama de lagartixa
Maldito o homem que não blasfema. Não há sexo mais insignificante na mente feminina do que aquele limitado a doces suspiros, beijos e olhos nos olhos. Esquece. Nada substitui o tempero de uma bem colocada frase chula cuspida ao pé do ouvido. Mulheres são românticas, sim. Mas antes e depois. No durante, querem uivar feito lobas.
Não há melhor acessório sexual que dizer a palavra obscena certa na hora certa. Grite expressões "duras" que a amoleçam. Descreva as imagens pornográficas e os desejos que ela esconde até do psicanalista. Essa mulher nunca mais se lembrará de você sem que o bico dos seios lhe espete a blusa. Mas é preciso acertar a dose. Aprenda a dizer o que ela quer ouvir: num dia uma pitada disso; no outro, um hai-kai daquilo.
Mulheres que gostam de sacanagem braba vão a-do-rar se você, no meio de uma transa, disser: "Humm, como minha afilhadinha cresceu...Virou moça. Deixa o titio ensinar..." Às mais soft, reserve algo como "Ai, meu pêssego, deixa eu chupar teu carocinho" e os clássicos: "Vou te lamber inteirinha", e todos os "Vou te..." que se ouvem em filmes pornô.
A verdade é que a maioria das mulheres gosta de ser tratada como puta. Se, além disso, ela apreciar ser dominada, será bem-vinda a aplicação de um "Vira assim, minha cadelinha..." (prefira "cabritinha" ou "gatinha" no começo de namoro). Cuidado com as palavras broxantes! Evite dizer "Quero invadir seu útero" e "Vou lamber esses seios murchos". Não custa também passar longe de termos como "bases normativas", "locação de ativos" e "código de lei". Língua à obra. É sucesso garantido.
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