CALCINHA
Intrínseco luar, íris a luzir
há na boca, paz, alvura
Os dentes a distinguir
entre umbigo e cintura
Qual a parte mais pura?
Os olhos tentam assumir
a direção da flor gostosura
calcinha branca a resumir
Há um tesouro a se descobrir
um cheiro de rosas inebriantes
Entorpece, não dá para fugir
Calor enredando, desejos a fluir
Reviras o teu céu e delirante
à dentes arranca o que está a cobrir!
Intrínseco luar, íris a luzir
há na boca, paz, alvura
Os dentes a distinguir
entre umbigo e cintura
Qual a parte mais pura?
Os olhos tentam assumir
a direção da flor gostosura
calcinha branca a resumir
Há um tesouro a se descobrir
um cheiro de rosas inebriantes
Entorpece, não dá para fugir
Calor enredando, desejos a fluir
Reviras o teu céu e delirante
à dentes arranca o que está a cobrir!
Um comentário:
Lindo poema!
Parabéns.
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