quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Calcinha...

CALCINHA

Intrínseco luar, íris a luzir
há na boca, paz, alvura
Os dentes a distinguir
entre umbigo e cintura

Qual a parte mais pura?
Os olhos tentam assumir
a direção da flor gostosura
calcinha branca a resumir

Há um tesouro a se descobrir
um cheiro de rosas inebriantes
Entorpece, não dá para fugir

Calor enredando, desejos a fluir
Reviras o teu céu e delirante
à dentes arranca o que está a cobrir!


Um comentário:

Chris B. disse...

Lindo poema!
Parabéns.